Para este mês de outubro, selecionamos António Ramos Rosa, poeta e crítico português, que nasceu há quase 100 anos, no dia 17 de Outubro de 1924, em Faro.
Foi militante do MUD (Movimento de União Democrática) e conheceu a prisão política durante 3 meses. Trabalhou como tradutor e professor, tendo sido um dos diretores de revistas literárias como Árvore e Cassiopeia. Antes de se dedicar inteiramente à palavra, foi funcionário de um escritório comercial. Nas suas palavras, conhecidas no documentário da RTP Estou Vivo e Escrevo Sol, essa experiência revelou-se uma “escravatura” e “uma experiência do absurdo”. Escreveu sobre ela no poema O Funcionário Cansado.