A morte de Adília Lopes a 30 de dezembro último, com apenas 64 anos, obriga-nos a prestar
homenagem a esta poetisa que, segundo Luís Miguel Queirós, “ia bem lançada para ser
cientista, com o curso de Física quase concluído, quando abandonou os estudos por
recomendação médica e decidiu trocar os números e as partículas pelos versos. (…) Adília
tinha mesmo jeito para a ciência, e são muitos os seus poemas, alguns recheados de
equações e demonstrações, que testemunham o seu persistente fascínio pela
matemática.” (Luís Miguel Queirós, Adília Lopes (1960-2024): uma poesia que abomina a
crueldade, in Público, 30/12/2024)